quinta-feira, 8 de maio de 2014

Destralhar tem fases e ritmos

Quando comecei a destralhar, comecei a acompanhar alguns blogs sobre destralhar (declutter), organização e minimalismo. Havia algumas coisas que lia e que não me diziam muito, eu não entendia o significado ou não considerava relevante quando as lia. Há medida que ia destralhando e alterando alguns hábitos e rotinas, com vista a ter uma vida mais simplificada, organizada, simples e feliz, percebi "na pele" o que os bloggers queriam dizer com o que lhes acontecia ou o sentiam e as dificuldades com que se deparavam.
Ainda não cheguei ao ponto de sentir a leveza depois de destralhar, porque ainda tenho muito que destralhar, ainda tenho muita desorganização à minha volta, muito para fazer.
Ainda não tenho o desapego das coisas, mas penso lá chegar.
Percebo que destralhar tem fases, tem que ser feito por etapas, cada um tem o seu ritmo e tenho que respeitar o meu ritmo de destralhar, mais ou menos rápido.
Não posso querer fazer tudo numa semana, não posso querer destralhar tudo de um dia para o outro.
Ando nisto há mais de um ano, já fiz muito, ainda tenho tanto para fazer. As mudanças não são só exteriores (a casa, a roupa, a papelada), são mudanças interiores (a forma de estar e de viver) e são essas as mais importantes!
Ao destralhar a casa destralhei um hábito, ver televisão. E quando a ligo, porque já tenho saudades, sinto uma enorme frustração, não dá nada que considere interessante. Eu já tinha esta relação com a televisão, mas só agora é que a desliguei da minha vida. E não me sinto aborrecida, sem nada para fazer, como me dizem. Tenho outros interesses, coisas que gosto mais de fazer.

 

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